29 de jan. de 2015

Blackhawk Accordion Whitehawk Accordion. Nuevos acordeones de Hohner.

Documentário sobre a Vida e Obra de Tio Bilia - Santo Angelo - RS

24 de jan. de 2015

Os 8 Baixos do Leo Rugero - por Everaldo Santana



ublicado em 25 de nov de 2013

Leo
Rugero é Cineasta e Músico; há mais de 5 anos que ele está envolvido
com projetos em prol da Sanfona de 8 Baixos. Primeiro escreveu um livro e
agora fez um filme "Com Respeito aos 8 Baixos" onde narra toda a
trajetória da Sanfona de 8 Baixos, passando por Januário pai do Luiz
Gonzaga, João de Deus pai do Zé Calixto, e todos os Sanfoneiro da
Família Calixto. O filme tem as participações de membros da Família
Gonzaga, família Calixto, Abdias, Geraldo Correia, Antonio da Mutuca e
vários outros Sanfoneiros. O filme foi rodado nos Estados de Pernambuco,
Paraíba e Rio de Janeiro. O Leo já apresentou o Filme no Nordeste, Rio
de Janeiro e veio a São Paulo para apresentar o Filme durante o Festival
Rootstok.
Estive com o Leo Rugero no festival Rootstok e senti que
temos algo em comum: gostamos demais da Sanfoninha de 8 Baixos. Ele
começou tocando 8 Baixos com afinação Natural no estilo "Gaita Ponto"
usado no Sul do Brasil. Como ele narra no seu Filme, depois que conheceu
Zé Calixto sua vida mudou e passou a gostar mais ainda do Fole de 8
Baixos. Comprou outra Sanfona e deu para Arlindo dos 8 Baixos fazer o
transporte de afinação no estilo nordestino, a mesma afinação usada pela
grande maioria dos tocadores de 8 Baixos inclusive o próprio Arlindo,
Zé Calixto, Geraldo Correia e muitos outros. Atualmente o Leo toca em
duas afinações diferentes da Sanfona de 8 Baixos e ministra aulas deste
instrumento; ele esta envolvido em um projeto da Secretaria da Cultura
do Rio de Janeiro.
Após sua apresentação no Rootstok o Leo saiu do
palco tocando junto com o Lene dos 8 Baixos numa passeata pelo Parque
até o Auditório onde seria exibido o seu Filme.

O Filme "Com
Respeito aos 8 Baixos" é um presente aos simpatizantes do "Pé de Bode"; o
Leo me presenteou com um exemplar do filme, e ao vê-lo novamente em
casa me emocionei novamente; é um belíssimo trabalho. Parabéns ao Leo e
toda sua equipe de produção.

4 de jan. de 2015

Renato Borghetti - Jazz Brasil 1990

Renato Borghetti (6/2013) 7




Porteira Aberta » Berenice Azambuja » Blc 3

Leo Rugero e Milena Pastorelli - "Xote em fá"(Zé Calixto)



Publicado em 4 de jan de 2015
Léo
Rugero e Milena Pastorelli interpretando uma composição de João de Deus
Calixto - pai de Zé Calixto e Luizinho Calixto, o "xote em fá" durante o
I Encontro com os Oito Baixos realizado no Parque das Ruínas, Rio de
Janeiro, em agosto de 2014.
No acompanhamento, Lars Hockerberg(acordeon), Pacato (Zabumba) e Anderson Sabadine (triângulo).

Léo Rugero - Calango do Irineu





Publicado em 4 de jan de 2015
Em
dezembro de 2012, Léo Rugero concedeu entrevista à jornalista Érica
Magni em sua residência no bairro de Santa Teresa, Rio de Janeiro. Na
ocasião, o músico e pesquisador falou sobre sua pesquisa pioneira em
torno do fole de oito baixos na região Nordeste, que engendrou uma
dissertação de mestrado, um documentário e um livro. No final da
entrevista, a fotógrafa Paula Giolito registrou uma breve performance de
Léo Rugero sobre um tema instrumental de Januário, pai de Luiz Gonzaga,
intitulado "Calango do Irineu".

Abaixo, transcrevemos o texto integral da matéria publicada em 06 de dezembro de 2012



06

dez

2012
Respeitem a sanfona de 8 baixos de Rugero!

Érica Magni (erica.magni@oglobo.com.br)

Mestre
em sanfona de oito baixos, o músico Leonardo Rugero, morador de Santa
Teresa, passou mais de quatro anos estudando a história e a prática do
instrumento para compor sua tese acadêmica pela UFRJ. Agora, com
material precioso reunido, está finalizando um filme de média-metragem e
também um livro, que será publicado no início de 2013.

O
trabalho de campo começou pelo Rio, mas Rugero teve de percorrer sete
cidades que formam a rota da difusão do instrumento até hoje, sendo uma
delas Exu, em Pernambuco, cidade do ilustríssimo Januário, pai do
sanfoneiro Luiz Gonzaga, o Rei do Baião.

- O filme reúne nomes de
famílias influentes na propagação da cultura sanfoneira, entre elas os
Calixtos e os Gonzagas, que fizeram história com a canção "Respeita
Januário", composta por Gonzagão, o percussor dos caminhos para a
produção de discos, e até mesmo de composições instrumentais, a partir
da década de 40. O mito gravou 627 músicas em 266 discos, todas com a
sonoridade regional da sanfona - diz ele.

Durante o tempo em que
ficou submerso nas pesquisas, Rugero pôde concluir que o acordeão esteve
ameaçado de extinção, principalmente por falta de interesse da nova
geração de músicos, que o julgaram defasado, após a invenção da
moderninha sanfona de 12 baixos, que ganhou a fama de ser mais completa.

-
Percorremos o Brasil adentro, não há incentivo para a prática da
sanfona de oito baixos, que ainda continua restrita às áreas rurais.
Pouco existe das grandes festas espontâneas de bailes. Fui convidado
para tocar numa festa da parte rica da família de Luiz Gonzaga em
Recife, ficaram maravilhados quando toquei músicas de Januário e Luiz
Gonzaga. Eles não as conheciam.

O livro, que também será
publicado com incentivo da Funarte, trará minuciosos detalhes sobre o
panorama atual da relação do brasileiro com o instrumento. Que, segundo
Rugero, é muito popular hoje no Sul do país, por conta do músico
porto-alegrense Renato Borghetti:

- De Norte a Sul, o ritmo
plural da sanfona de oito baixos se faz presente na história. Hoje, ela
começa a ganhar a atenção que merece e a contemplação das pessoas, quase
o que aconteceu com o choro. Está virando cult, e a tradição agradece.

Além
da pesquisa, que virá à tona com o livro e o filme "Com respeito aos
oito baixos", Rugero mantém um blog que reúne material multimidiático
sobre o tema: sanfonade8baixos.blogspot.com.br